Estava lendo sobre emprego e carreira e comecei a pensar por algumas dificuldades que já passei, e muitas hoje, acredito que tenham sido pelo fato de eu não ser levada muito a sério em muitas situações por ter ovário... É isso mesmo, ovário, trompas de falópio, muitas vezes podem nos atrapalhar.
Mas eu estava pensando muito mais em degradação da classe do que machismo em si, pois relembrando diversos episódios de trabalho, lembrei de várias colegas falando “miado” e usando roupas conhecidas no mundo dos negócios para “alcançar resultados”, não estou a favor dos homens, só estou pensando, o quanto mulheres deste tipo, atrapalham nossas vidas, pois são a minoria ( espero), mas ajudam a criar a imagem de que mulher serve para enfeitar, agradar homem e não para pensar.
Confesso que este perfil e estereótipo me incomodam bastante, pois quantas vezes já fomos abordadas se choramos no local de trabalho? Se vamos usar a roupa para bater meta? Isso é ridículo... Vamos combinar, somos inteligentes o bastante para não precisar de decote, nem sai curta e muito menos lágrimas para conseguir o cargo que quisermos, para ganharmos o quanto merecemos.
Por este motivo, acredito que o mais importante é antes de julgarmos os comentários, analisarmos como nos portamos, nós mulheres, a classe feminina. Vamos dar uma olhadinha e darmos início à campanha: Abaixo o apelo sexual, vamos ter coragem de falar para nossas colegas de trabalho, de faculdade, amigas, que não fica bem aparecer o “cofrinho” no escritório, que chorar e abraçar não são coisas legais de se fazer no ambiente profissional, mostrar peito, só na balada e, por favor, não se esqueçam de divulgar: PIERCING NO UMBIGO NÃO DEVE APARECER NO ESCRITÓRIO!!!!!
Não esqueçam que muitas das mulheres que vocês conversarem sobre isso, irá agradecer o resto da vida, pois muitas não fazem propositalmente, fazem por querer andar na moda e não entender o que pode e não pode no trabalho e ficará grata pela dica.
Façam isso, pois quem sabe na próxima seleção para uma oportunidade de trabalho você não seja eliminada por medo dos contratantes que você não agüente a pressão e cai no choro a qualquer momento.
Carine Leal Fraga Paiva – 25/05/2007
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